Como tomar antialérgico: 8 perguntas respondidas​

Como tomar antialérgico corretamente
Como tomar antialérgico da forma correta: veja dicas para aproveitar a medicação ao máximo e manter as alergias longe por mais tempo.

Nem todo antialérgico é igual1, e um caminhão de dúvidas pode surgir na hora de usá-los para aliviar aquela crise de alergia que resolveu atacar. Daí a importância de aprender como tomar antialérgico do jeito certo, seguindo as indicações da bula e do médico, para todos os benefícios do medicamento sejam colhidos de forma otimizada e com segurança.  

Por quantos dias posso tomar antialérgico? Grávida pode tomar antialérgico? Reunimos estudos e pesquisas e respondemos essas e outras perguntas comuns que sempre aparecem por aí!

Como tomar antialérgico corretamente


Agora é hora de tirar dúvidas e saber mais sobre os antialérgicos. Aproveite para esclarecer todas que puder, mas não se esqueça de sempre consultar o médico para diagnosticar alergias e receber orientações personalizadas para a sua condição.  

Com isso em mente, vamos seguir para a lista de perguntas relacionadas a como tomar antialérgico. ;)

1. Quantas vezes ao dia se toma antialérgico?

Depende. Se estivermos falando dos antialérgicos mais antigos, os de primeira geração (dexclorfeniramina e hidroxizina são exemplos), é necessário tomar de três a quatro doses diárias. Afinal, são rapidamente absorvidos e metabolizados pelo corpo, o que encurta o efeito da medicação1.  

Já as versões de segunda geração1 (como a fexofenadina1, princípio-ativo de Allegra2,3) têm duração mais longa, e por isso podem ser usadas de uma a duas vezes ao dia, a depender da concentração do princípio ativo no medicamento1-3.

2. Por quantos dias posso tomar antialérgico?

Para saber por quantos dias tomar antialérgico, converse com o alergista ou qualquer outro profissional da saúde que te acompanhe, pois cada caso é único. Os antialérgicos podem ser usados pontualmente para o alívio rápido dos sintomas, mas também por mais tempo, quando e se necessário4.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, o uso prolongado não está associado a efeitos colaterais significativos4.

O ponto é que os anti-histamínicos de primeira geração têm efeito sedativo e acabam comprometendo as atividades do dia a dia; mas isso não acontece nos compostos modernos de segunda geração, lembrando que Allegra (cloridrato de fexofenadina2,3) faz parte desse grupo1. Eles são bem tolerados e seguros para a maioria das pessoas4.

3. Quanto tempo leva para o antialérgico fazer efeito?

Os antialérgicos de primeira geração começam a agir entre 30 e 60 minutos, mas o efeito se mantém por menos tempo, entre quatro e seis horas5,6. Nos de segunda geração, é possível notar melhoras nos sintomas de alergia após uma ou duas horas1, com efeito que se estende por 12 a 24 horas6.  

Falando de Allegra, a ação do medicamento se inicia em uma hora, e atinge o efeito máximo dentro de duas a três horas, prolongando-se por 12 ou 24 horas, de acordo com a concentração administrada2,3.

Só quem pode dizer por quantos dias você deve tomar antialérgico é o seu médico de confiança ou alergista. Casa caso é um caso, seu organismo é único. Antialérgicos de segunda geração, como Allegra, são seguros em caso de uso prolongado por recomendação médica.

4. Qual o melhor horário para tomar antialérgico?

Mais uma vez, é essencial seguir o que foi prescrito pelo médico. Também, novamente, ao pensar em como tomar antialérgico, lembre-se da diferença entre os medicamentos da primeira e segunda gerações.  

Os antialérgicos antigos têm a sonolência como efeito colateral1, então, atenção redobrada se precisar tomar algum desses remédios antes de fazer alguma atividade, como dirigir ou operar máquinas.  

Já os medicamentos modernos têm efeitos adversos mínimos e raramente causam sedação1. Allegra, por exemplo, é um anti-histamínico que não dá sono*2,3 e não atrapalha as atividades diárias7,8

E uma dica extra sobre o melhor horário para tomar antialérgico: escolha um horário que seja fácil de você se lembrar de tomar a medicação e siga o mesmo durante todo o período de tratamento indicado pelo médico9.

5. O que acontece se tomar muito antialérgico?

A superdosagem dos antialérgicos de primeira geração, que acontece quando a pessoa ingere uma quantidade maior de medicação que o recomendado, pode acarretar prejuízos no sistema nervoso central, o que coloca a vida do paciente em risco10,11

Como resposta à ingestão exagerada desse tipo de substância, o organismo tende a reagir com febre, taquicardia, queda de pressão e dificuldade para esvaziar completamente a bexiga. Em cenários mais graves, a pessoa pode entrar em coma11.  

E o que acontece se tomar muito antialérgico de segunda geração? Os sintomas tendem a ser menos graves10. No caso da fexofenadina, por exemplo, podem incluir tontura, sonolência e boca seca2,3.  

Mas isso não significa que a superdosagem não é preocupante. É fundamental seguir as orientações da bula para saber como tomar antialérgico na medida certa! Em caso de ingestão de grandes quantidades do medicamento, vá ao pronto-atendimento imediatamente11.

6. Tomar antialérgico todo dia faz mal?

Para responder se tomar antialérgico todo dia faz mal, voltemos à pergunta número dois. Lembra que te contamos que o medicamento pode ser usado tanto pontualmente quanto por tempo prolongado, desde que essa seja a recomendação médica4?  

É justamente a complexidade do caso que determina essa frequência. E o médico quem indica quantos dias são necessários para o tratamento. Uma vez que a frequência ideal seja estabelecida, é fundamental respeitá-la, assim como seguir à risca a dosagem diária prescrita2,3.

7. Grávida pode tomar antialérgico?

Grávida pode tomar antialérgico com acompanhamento médico, depois que o especialista pondere riscos e benefícios diante do quadro alérgico da gestante12.

Essa informação vem da Biblioteca Virtual em Saúde  — uma iniciativa do Ministério da Saúde12 — está alinhada à bula de Allegra, que afirma que antialérgicos como a fexofenadina só podem ser administrados após avaliação do profissional2,3.

8. Quem amamenta pode tomar antialérgico?

Segundo dados publicados no Consenso Brasileiro sobre Rinites de 2017, a quantidade de anti-H1 (tipo de anti-histamínico mais utilizado no combate a doenças alérgicas, como fexofenadina1) excretada no leite materno é muito baixa, assim como o risco de causar transtornos aos lactentes13.

Grávidas e lactantes podem tomar antialérgico apenas sob orientação médica. Estudos mostram que a quantidade de anti-histamínicos excretados no leite materno é muito baixa, mas ainda assim o médico deve ser consultado.

Ainda assim, alertamos, mais uma vez, que medicamentos como Allegra® só devem ser utilizados nesse período após avaliação e autorização médica, como forma de prevenção para quaisquer tipos de complicações2,3.

Allegra® está disponível em comprimidos de 60, 120 ou 180 mg, e é indicado para adultos e adolescentes acima de 12 anos que buscam alívio dos sintomas da rinite alérgica, incluindo espirros, coriza e nariz entupido; e da urticária, que manifesta erupções avermelhadas na pele que coçam bastante2.

As crianças, por sua vez, podem contar com Allegra® Pediátrico para dar um chega pra lá nessa alergia respiratória e de pele. Há apresentações de 60 e 150 ml que acompanham seringa ou copinho para facilitar a dosagem da solução oral3.

Quando indicado, pais e cuidadores podem administrar Allegra® Pediátrico nos pequenos a partir de dois anos para amenizar a rinite alérgica e em bebês e crianças a partir de seis meses de vida para sintomas relacionados à urticária3.

Para finalizar este conteúdo sobre como tomar antialérgicos, lembre-se que é importante acionar o médico para obter mais detalhes e fazer o uso de medicamentos sempre com segurança.

Você também pode gostar de saber… 

* Estudos não demonstraram associação do uso do produto de Allegra® com alteração no padrão do sono


ALLEGRA® (cloridrato de fexofenadina). Indicações: é um anti-histamínico destinado ao tratamento das manifestações alérgicas, tais como sintomas de rinite alérgica (incluindo espirros, obstrução nasal, prurido, coriza, conjuntivite alérgica) e urticária (erupção avermelhada e pruriginosa na pele). MS: 1.8620.0010. O USO DO MEDICAMENTO PODE TRAZER ALGUNS RISCOS. Leia atentamente a bula. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. OUTUBRO/2023. MAT-BR-2305499